MARIA DA CONCEIÇÃO MOREIRA BORGES
Biografia originalmente publicada em 1985:
Nascida em 09/11/1927, na cidade de Paraopeba- Minas Gerais.
Foi professora do Curso Primário em Araçai-MG.
Casou-se em 1946, tendo 11 (onze) filhos.
Em 1963, mudou-se para Brasília, onde iniciou seu trabalho na
Caixa Econômica Federal (CEF) vindo a aposentar-se em 1983.
A partir desta época, começou a fazer o seu diário e, desde então, a escrever suas poesias, tendo já escrito duas músicas.
Sendo este o seu primeiro trabalho de poesia publicado, sua biografia se encerra nesta pequena estrofe
“Sou casada há 39 anos
Chamo-me Conceição
Tenho onze filhos e 9 netos
Para alegrarem meu coração.”
ANTOLOGIA DE POETAS DE BRASÍLIA. Rio de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985. 140 p. Coordenação editorial: Christina Oiticica.
[Este exemplar foi doado por Carlos Edmundo da Silva Arnt, que tem seu poema na p. 27, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília, em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia Ibero-americana, em 2021. A editora explicava: “Se você é um autor novo e quer editar seu trabalho, fale com a gente.”, na intenção de promover a criação literária entre os jovens. ]
A NATUREZA
Nada é mais belo
Que contemplar a natureza
Toda cheia de encanto
Toda cheia de beleza.
Está fazendo calor
Vem a chuva refrescar
Traz a ventania
Para tudo amenizar.
Nos sete dias da semana
Este mundo Deus criou
Fazendo tudo que nele existe
E no sétimo dia descansou.
Não existia nada no universo
Tudo era escuridão
Deus criou a noite e o dia
No movimento de rotação.
Aquela brisa que passa
Lentamente sobre o mar
Deixando aquela saudade
Que não mais há de voltar.
O fato mais belo da natureza
Foi quando o anjo anunciou
Jesus a Maria de Nazaré
E Ele no seu ventre se encarnou.
Em vinte e cinco de dezembro
Jesus nasceu
O galo cantou, os animais saudaram
E a estrela resplandeceu.
Finalmente, à natureza
Ninguém pôde se igualar
Só Deus que do infinito
Tudo, tudo pôde criar.
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Página publicada em fevereiro de 2021
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